Friday 27 April 2007

Com a barriga cheia de música!



Com música na barriga, sonhos nas asas e vento do norte no coração... Para quem precisa de respirAr, o vento do norte traz longos e incansáveis vôos sem rumos nem nós. O resto fica para depois. Porque, às vezes, des-cansar é mexer os pés devagar mas sem parar!

(imagem de Rébecca Dautremer)

Wednesday 25 April 2007

Dessay e Naouri no maravilhoso "dueto da mosca"

a minha cena preferida (embora não tenhamos exagerado no picante, minha bela jóia alada!)...

Orphée aux enfers

o verdadeiro can-can! o nosso foi "parecido"... mais vermelho e um pouco mais modesto!

Monday 23 April 2007

orfeu desceu aos infernos



Ópera "Orfeu nos Infernos" de Offenbach

Teatro Aveirense

Opereta em 4 Actos com libreto de Hector Crémieux e Ludovic Halévy

Sexta, 20 de Abril de 2007 às 21:30
Domingo, 22 de Abril de 2007 às 17:00

Interpretada pelos alunos da classe de canto da Universidade de Aveiro, numa co-produção entre a Orquestra Filarmónica das Beiras, DeCA/UA e o Teatro Aveirense/Câmara Municipal de Aveiro.

No ano em que se comemoram os 400 anos da estreia da ópera de Claudio Monteverdi "La favola d'Orfeu", a OFB em co-produção com a UA e o TA, apresentam esta ópera burlesca. "Orfeu nos Infernos" é uma sátira ao mito de Orfeu, com música de Jacques Offenbach (1819–1880), na qual aparece um tema que tornou o compositor e esta ópera dignos de notoriedade internacional: o Can-Can.

Organização: Teatro Aveirense, OFB e DeCA - UA

Mais informações: www.teatroaveirense.pt




Foi assim que nos anunciaram por aí, aos olhares curiosos de quem se decidiu a aparecer nestas duas viagens pela Terra, pelo Olimpo e pelos Infernos da sátira que põe em questão a pureza e a integridade dos sentimentos do mito de Orfeu. Os risos, a adrenalina, os aplausos e os apupos fizeram de cada um de nós reis e rainhas da música por um dia.
Crescemos todos um bocadinho mais e connosco cresceu a vontade de cantar cada vez melhor para continuar a voar sem limite entre o fogo e as nuvens, entre lágrimas e sorrisos, sempre com o poderoso calor de que recebe as nossas vozes e as mistura com a sua alma.
Obrigado. A todos os que já sabem e àqueles que ainda não me ouviram dizer: Obrigado. Genuina e sorridentemente.

Friday 13 April 2007

sexta-feira, 13

Esta manhã, a nossa lua que também dorme espreitou mais um bocadinho... Esperamo-la com um brilho nos olhos. Quando nascer, será ainda mais especial! (tem sido um desafio fazê-la chegar ao mundo das palavras no papel com desenhos a dançar à sua volta...)



Hoje será, pois, um dia singular. Daqueles que ao longe parecem transportar consigo alguma espécie de maldição, mas que de perto se vê, lá ao fundo, no coração, que chegam com ternura e com um toque escondido de magia discreta.



Hoje haverá música a rodopiar com cores de muitas cordas diferentes, as minhas e as de fora de mim... Faremos uma viagem no tempo, ancorados num porto seguro, e todas as estrelas hão-de dançar ao som do nosso anoitecer.

Até a lua, que hoje também dorme, chegará, de madrugada, para beber dos pingos de poção mágica que ficarem perdidos, docemente, pelo caminho.


E hoje, entrelaçados, os nossos pés não chegarão a tocar o chão. Porque a dança mais profunda rodopia dentro do coração...

imagens de Karine Daisay

Thursday 5 April 2007

uma prenda especial



chegou com a lua cheia, vinda de muito longe, só para me ver sorrir (obrigado, é!).
ainda bem, assim é mais fácil saber quais são os dias em que a alma voa mais alto para ir ter com ela... (sorrio ainda... e como não?!)

Wednesday 4 April 2007

the Daisy Fairy

The Song of the Daisy Fairy

Come with me and play
with me,
I’m the babies’ flower;
Make a necklace gay
with me,
Spend the whole long day
with me,
Till the sunset hour.

I must say Good-night,
you know,
Till tomorrow’s playtime;
Close my petals tight,
you know,
Shut the red and white,
you know,
Sleeping till the daytime.

Flower Fairies of the Spring, Cicely Mary Barker

Daisy – Innocence or Simplicity
The daisy gets its name from the Anglo-Saxon phrase “daes eage”, or "day's eye," because of the way they open and close as the sun rises and sets


Tuesday 3 April 2007

31 de Março




O dia foi, como já suspeitava, especial e sarapintado de encantos e surpresas. Entre muitos preciosos detalhes, guardo na alma o previlégio histórico de ter tido a mais conhecida canção do mundo cantada e tocada para mim dentro das grandiosas e indescritíveis paredes da Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, pelo o Coro e Ensemble de Santa Maria de Belém. E depois de mergulharmos na música envolvente de Buxtehude (em jeito de ensaio geral para o concerto que nos encheria a alma na tarde seguinte), entre abraços carinhosos, calorosos e deliciosos, deliciámo-nos também com o melhor bolo de chocolate que já comi em todas as minhas (recentes) 26 primaveras! Obrigado, mamã-Emília! Obrigado, Fernando, pelo convite que se transformou nesta viagem musical que jamais esquecerei! E obrigado, sorrisos, olhares, gestos e vozes cúmplices que deixaram marca no meu coração. A todos: um abraço longo e apertado, daqueles que parecem nunca mais anoitecer!