"Antes de amarte, amor, nada era mío:
vacilé por las calles y las cosas:
nada contaba ni tenía nombre:
el mundo era del aire que esperaba.
Yo conocí salones cenicientos,
túneles habitados por la luna,
hangares crueles que se despedían,
preguntas que insistían en la arena.
Todo estaba vacío, muerto y mudo,
caído, abandonado y decaído,
todo era inalienablemente ajeno,
todo era de los otros y de nadie,
hasta que tu belleza y tu pobreza
llenaron el otoño de regalos."
Pablo Neruda, (Cien Sonetos de Amor, 1959)
[ refugio a minha sofreguidão nas suas palavras.
porque é nosso. porque é novo. porque é tudo.
e porque já não sei mais dizer...
o número do soneto... - os astros - tuddo
... tu inundas tuddo... ]
(fotografia de Moumine)
5 comments:
porque o amor é demasiado profundo e ninguém o descreve tão suavemente e tão verdadeiramente bem como Neruda ...
poema maravilhso, poeta esplêndido,fotografia magnífica e sentimento nobre esse AMOR ...
beijinhos
:)
cem sonetos de amor
cem anos de solidão
terminei o homem nú
(19 caracteres).
cem vezes cem vezes
sempre.
=¬*
que beleza! qual beleza!
HOla que lindo blog
además me gusta ese peoma
te dejo saludos
suerte
e tu és uma maravilha....*
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